Tuesday, December 12, 2006

Tô de volta!


Agora creio que retornei desta vez...
Vou postar, ler, comentar e etc... Andei um pouco sumido, nem postava, nem comentava nos blogs dos amigos, não estava fazendo nada disso, mas agora voltarei a fazer tais coisas. Acabou! Mais uma vez, acabou! Tudo bem, ainda falta entregar a monografia, ainda tem uma árdua caminhada até 12 de fevereiro, mas não tem mais aquelas outras 9 (nove) disciplinas para estudar, e fazer peças e provas. Sei que haverá a 2ª fase da Ordem, mas ainda tenho que me preocupar com a Primeira agora dia 17, depois me resolvo com a Segunda. E em janeiro encaro o resto da monografia... Tudo bem, não irei parar de ler nesse final de ano, até porque o “Carvalhinho” e o “Cavalieri” viajam comigo, mas não vou enlouquecer por causa disso, podem ficar tranqüilos! Assim que retornar a civilização em janeiro, lerei e comentarei os blogs de vocês, por enquanto, estou de férias!

Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
Mas o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo...

Toda rosa é rosa por que assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
É o fim, é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
(L.H.)

God Bless!
Bjsss!

Friday, December 01, 2006

Só de Sacanagem


Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar?

Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, à luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filhinha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.

Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? IMORTAL!

Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o final!

(Elisa Lucinda)