Wednesday, May 16, 2007

A Viuvinha

Quando, passado um instante, o moço ergueu a cabeça, tinha o rosto banhado de lágrimas.

- Era um crime, murmurou ele, mas era um grande alívio!... Coragem!

Enxugou as lágrimas, e, recobrando a calma, abriu a carteira e dispôs-se a trabalhar. Tirou do bolso um maço de títulos e bilhetes no valor de muitos contos de réis, contou-os e escondeu tudo em uma gaveta de segredo; depois tomou nos seus livros notas das transações efetuadas naquele dia.

Fora um dia feliz.

Tinha realizado um lucro líquido de 6:000$000. Não havia engano; os algarismos ali estavam para demonstrá-lo: os valores que guardava eram a prova.

Mas essa pobreza, essa miséria que o rodeava, e que revelava uma existência penosa, falta de todos os cômodos, sujeita a duras necessidades?

Seria um avarento?...

Era um homem arrependido que cumpria a penitência do trabalho, depois de ter gasto o seu tempo e os seus haveres em loucuras e desvarios. Era um filho da riqueza, que, tendo esbanjado a sua fortuna, comprava, com sacrifício do seu bem-estar, o direito de poder realizar uma promessa sagrada.

Se era avareza, pois, era a avareza sublime da honra e da probidade; era abnegação nobre do presente para remir a culpa do passado. Haverá moralista, ainda o mais severo, que condene semelhante avareza? Haverá homem de coração, que não admire essa punição imposta pela consciência ao corpo rebelde e aos instintos materiais que arrastam ao vício?

Terminadas as suas notas, esse homem, que acabava de guardar uma soma avultada, que naquele mesmo dia tinha ganho 6:000$000 líquidos, abriu uma gaveta, tirou quatro moedas de cobre, meteu-as no bolso do colete e dispôs-se a sair.

Aquelas quatro moedas de cobre eram um segredo da expiação corajosa, da miséria voluntária a que se condenara um moço que sentia a sede do gozo e tinha ao alcance da mão com que satisfazer por um mês, talvez por um ano, todos os caprichos de sua imaginação.

Aquelas quatro moedas de cobre eram o preço do seu jantar; eram a taxa fixa e invariável da sua segunda refeição diária; eram a esmola que a sua razão atirava ao corpo para satisfação da necessidade indeclinável da alimentação.

Os ricos e mesmo os abastados vão admirar-se, por certo, de que um homem pudesse jantar no Rio de Janeiro, naquele tempo, com 160rs., ainda quando esse homem fosse um escravo ou um mendigo. Mas eles ignoram talvez, como a senhora, minha prima, a existência dessas tascas negras que se encontram em algumas ruas da cidade, e principalmente nos bairros da Prainha e Misericórdia.

Nojenta caricatura dos hotéis e das antigas estalagens, essas locandas descobriram o meio de preparar e vender comida pelo preço ínfimo que pode pagar a classe baixa.

Quando Carlos chegou ao Rio de Janeiro, uma das coisas de que primeiro tratou de informar-se, foi do modo de subsistir o mais barato possível. Perguntou ao preto de ganho que conduzira os seus trastes, quanto pagava para jantar. O preto dispendia 80rs. O moço decidiu que não excederia do dobro. Era o mais que lhe permitia a diferença do homem livre ao escravo.

Talvez ache a coragem desse moço inverossímil, minha prima. É possível.

Compreende-se e admira-se o valor do soldado; mas esse heroísmo inglório, esse martírio obscuro, parece exceder as forças do homem.

Mas eu não escrevo um romance, conto-lhe uma história. A verdade dispensa a verossimilhança.

Acompanhemos Carlos, que desce a escada íngreme do sobrado e ganha a rua em busca da tasca onde costuma jantar.

Passando diante de uma porta, um mendigo cego dirigiu-lhe essa cantilena fanhosa que se ouve à noite no saguão e vizinhança dos teatros. O moço examinou o mendigo e, reconhecendo que era realmente cego e incapaz de trabalhar, tirou do bolso uma das moedas de cobre e entrou em uma venda para trocá-la.

O caixeiro da taverna sorriu-se com desdém desse homem que trocava uma moeda de 40rs., e atirou-lhe com arrogância o troco sobre o balcão. O pobre, reconhecendo que a esmola era de um vintém, guardou a sua ladainha de agradecimentos para uma caridade mais generosa.

Entretanto o caixeiro ignorava que aquela mão que agora trocava uma moeda de cobre para dar uma esmola, já atirara loucamente pela janela montões de ouro e de bilhetes do tesouro. O pobre não sabia que essa ridícula quantia que recebia era uma parte do jantar daquele que a dava, e que nesse dia talvez o mendigo tivesse melhor refeição do que o homem a quem pedira a esmola.

O moço recebeu a afronta do caixeiro e a ingratidão do pobre com resignação evangélica, e continuou o seu caminho. Seguiu por um desses becos escuros que da Rua da Misericórdia se dirigem para as bandas do mar, cortando um dédalo de ruelas e travessas.

No meio desse beco via-se uma casa com uma janela muito larga e uma porta muito estreita.

A vidraça inferior estava pintada de uma cor que outrora fora branca, e que se tornara acafelada. A vidraça superior servia de tabuleta. Liam-se em grossas letras, por baixo de um borrão de tinta informe e com pretensões a representar uma ave, estas palavras: "Ao Garnizé".

O moço lançou um olhar à direita e à esquerda sobre os passantes, e, vendo que ninguém se ocupava com ele, entrou furtivamente na tasca.

O interior do edifício correspondia dignamente à sua aparência.

A sala, se assim se pode chamar um espaço fechado entre quatro paredes negras, estava ocupada por algumas velhas mesas de pinho.

Cerca de oito ou dez pessoas enchiam o pequeno aposento: eram pela maior parte marujos, soldados ou carroceiros que jantavam.

Alguns tomavam a sua refeição agrupados aos dois e três sobre as mesas; outros comiam mesmo de pé, ou fumavam e conversavam em um tom que faria corar o próprio Santo Agostinho antes da confissão.

Uma atmosfera espessa, impregnada de vapores alcoólicos e fumo de cigarro pesava sobre essas cabeças, e dava àqueles rostos um aspecto sinistro.

A luz que coava pelos vidros embaciados da janela mal esclarecia o aposento, e apenas servia para mostrar a falta de asseio e de ordem que reinava nesse couto do vício e da miséria.

No fundo, pela fresta de uma porta mal cerrada, aparecia de vez em quando a cabeça de uma mulher de 50 anos, que interrogava com os olhos os fregueses, e ouvia o que eles pediam.

Era a dona, a servente e ao mesmo tempo cozinheira dessa tasca imunda.

A cada pedido, a cabeça, coberta com uma espécie de turbante feito de um lenço de tabaco, retirava-se, e daí a pouco aparecia um braço descarnado, que estendia ao freguês algum prato de louça azul cheio de comida, ou alguma garrafa de infusão de campeche com o nome de vinho.

Foi nesta sala que entrou Carlos.

Mas não entrou só; porque, no momento em que ia transpor a soleira, um homem que havia mais de meia hora passeava na calçada defronte da tasca adiantou-se e deitou a mão sobre o ombro do moço.

Carlos voltou-se admirado dessa liberdade; e ainda mais admirado ficou, reconhecendo na pessoa que o tratava com tanta familiaridade o nosso antigo conhecido, o Sr. Almeida.

O velho negociante não tinha mudado; conservava ainda a força e o vigor que apesar da idade animava o seu corpo seco e magro; no gesto a mesma agilidade; no olhar o mesmo brilho; na cabeça encanecida o mesmo porte firme e direito.

- Está espantado de ver-me aqui? disse o Sr. Almeida sorrindo.

- Confesso que não esperava, respondeu o moço, confuso e perturbado.

- O mal pode ocultar-se; o bem se revela sempre; acrescentou o velho em tom sentencioso.

- Que quer dizer?

- Entremos.

- Para quê?

- O senhor não ia entrar?

Carlos recuou insensivelmente da porta, e, querendo esconder do velho negociante o seu nobre sacrifício, fez um esforço, e balbuciou uma mentira:

- Passava... por acaso... Vou ao Largo do Moura...

O Sr. Almeida fitou os seus olhos pequenos, mas vivos, no rosto do moço, que não pôde deixar de corar; e, apertando-lhe a mão com uma expressão significativa, disse-lhe :

- Sei tudo!

- Como? perguntou Carlos admirado ao último ponto.

- É aqui que costuma jantar. E por isso adivinho qual tem sido a sua existência durante estes cinco anos. Impôs-se a si mesmo o castigo da sua antiga prodigalidade; puniu o luxo de outrora com a miséria de hoje. É nobre, mas é exagerado

- Não, senhor; é justo. O que possuo atualmente, o que adquiro com o meu trabalho, não me pertence; é um depósito, que Deus me confia, e que deve servir não só para pagar as dívidas de meu pai, como também a dívida sagrada que contraí para com uma moça inocente. Gastar esse dinheiro seria roubar, Sr. Almeida.

- Bem; não argumentemos sobre isto; não se discute um generoso sacrifício: admira-se. Venha jantar comigo.

- Não posso, respondeu o moço.

- Por quê?

- Não aceito um favor que não posso retribuir.

- Quem faz o favor é aquele que aceita e não o que oferece. Demais, eu pobre, nunca me envergonhei de sentar-me à mesa de seu pai rico, acrescentou o velho com severidade.

- Desculpe!

O velho tomou o braço de Carlos, e dirigiu-se com ele ao Hotel Pharoux, que naquele tempo era um dos melhores que havia no Rio de Janeiro; ainda não estava transformado em uma casa de banhos e um ninho de dançarinas.

Poucos instantes depois, estavam os dois companheiros sentados a uma das mesas do salão; e o Sr. Almeida, com um movimento muito pronunciado de impaciência, instava para que o moço concordasse na escolha do jantar que ele havia feito à vista da data.

Carlos recusava com excessiva polidez os pratos esquisitos que o velho lembrava, e a todas as suas instâncias respondia sorrindo:

- Não quero adquirir maus hábitos, Sr. Almeida.

O velho reconheceu que era inútil insistir.

- Então o que quer jantar?

Carlos escolheu dois pratos.

- Somente?

- Somente.

- Não me meto mais a teimar com o senhor, respondeu o velho olhando de encontro à luz o rubi líquido de um cálice de excelente vinho do Porto.

Serviu-se o jantar.

O Sr. Almeida comeu com a consciência de um homem que paga bem e que não lastima o dinheiro gasto nos objetos necessários à vida. Satisfez o estômago e deixou apenas esse pequeno vácuo, tão difícil de encher, porque só admite a flor de um manjar saboroso ou de uma iguaria delicada.

Então, bebendo o seu último cálice de vinho do Porto, passando na boca as pontas do guardanapo, cruzou os braços sobre a mesa com ar de quem dispunha a conversar.

- Pode acender o seu charuto, não faça cerimônia.

- Já não fumo, respondeu Carlos simplesmente.

- O senhor já não é o mesmo homem. Não come, não bebe, não fuma; parece um velho da minha idade.

- Há uma coisa que envelhece mais do que a idade, Sr. Almeida: é a desgraça.

E além disto o senhor tem razão; não sou, nem posso ser o mesmo homem; já morri uma vez, acrescentou em voz baixa.

- Mas há de ressuscitar.

- É essa a esperança que me alimenta.

- E como vai esse negócio? perguntou o velho com interesse.

- Tem-me custado recolher as letras de meu pai; já paguei 60:000$, e amanhã devo pagar 5:000$; seis letras que me faltam não sei onde se acham. Se eu pudesse anunciar... Mas, na minha posição, receio comprometer-me.

- Pensou bem. Porém só restam por pagar essas seis letras?

- Unicamente.

- Quer saber então onde elas estão?

- É o maior favor que me pode fazer.

- Com uma condição.

- Qual?

- Que há de ouvir-me como se fosse seu pai quem lhe falasse, disse o velho, estendendo a mão.

Por toda a resposta o moço apertou, com efusão e reconhecimento, a mão leal do honrado negociante.

- Essas seis letras, disse o Sr. Almeida, estão em meu poder.

- Ah!

- Lembra-se do que lhe disse, há cinco anos, na véspera do seu casamento?

- Lembro-me de tudo.

- Era minha intenção salvar a firma de meu melhor amigo... de seu pai. Mas a sua morte suposta impossibilitou-me. O passivo da casa excedia as minhas forças. Os credores reuniram-se e resolveram fazer declarar a falência.

- De um homem morto.

- É verdade. Não o pude evitar. O mais que consegui foi abafar este negócio, comprando a alguns credores mais insofridos as suas dívidas. Eis como essas letras vieram parar à minha mão.

- Obrigado, Sr. Almeida, disse o moço comovido, ainda lhe devo mais esse sacrifício.

- Está enganado, respondeu o velho querendo dar à sua voz a aspereza habitual; não fiz sacrifício; fiz um bom negócio; comprei as letras com um rebate de 50%, ganho o dobro.

- Mas quando as comprou não tinha esperança de ser pago.

- Tinha confiança na sua honra e na sua coragem.

- E se eu não voltasse

- Era uma transação malograda; a fortuna do negociante está sujeita a estes riscos.

- Felizmente, Deus ajudou-me e quis que um dia pudesse agradecer-lhe sem corar, esse benefício. O que tinha sido da sua parte uma dádiva generosa, tornou-se um empréstimo que devo pagar-lhe hoje mesmo.

- Não consinto; prometeu-me ouvir como a seu pai; eis o que ele lhe ordena pela minha voz.

- Todas as suas dívidas acham-se pagas; a sua honra está salva; é tempo de voltar ao mundo.

- Mas as seis letras que estão em sua mão? interrompeu o moço.

- Aqui as tem, disse o Sr. Almeida entregando-lhe um pequeno maço.

- Devo-lhe então...

- Deve o que dei por elas; e me pagará quando lhe for possível.

- Não sei quanto lhe custaram esses títulos; sei que eles representam um valor emprestado a meu pai. O senhor podia perder; é justo que lucre.

- Bem; faça o que quiser.

- Quanto ao pagamento, posso realizá-lo imediatamente; já o teria feito se há mais tempo soubesse que esses títulos lhe pertenciam.

- Eu ocultei-os de propósito. Quando chegou dos Estados Unidos e me comunicou o que tinha feito e o que pretendia fazer, resolvi, para facilitar-lhe o cumprimento de seu dever, deixar que o senhor pagasse primeiro os estranhos.

- Agora, porém, essa dificuldade desapareceu; vamos à minha casa.

- Para quê?

- Para receber o que lhe devo.

- Não tratemos disso agora.

- Escute, Sr. Almeida; depois de cinco anos de provanças e misérias, não sei o que Deus me reserva. Mas, se ainda há neste mundo felicidade para mim, antes de aceitá-la é preciso que eu tenha reparado todos os meus erros; é preciso que eu me sinta purificado pela desgraça. Uma dívida, embora o credor seja um amigo, se tornaria um remorso. Tenho dinheiro suficiente para pagá-la.

- E que lhe restará?

- Um nome honrado, e a esperança

O Sr. Almeida resignou-se e acompanhou Carlos até à sua casa.

Aí, o moço abriu a carteira, e, tirando os valores que há pouco havia guardado, entregou ao negociante a quantia de 30:000$ representada pelo algarismo das seis letras.

- Já lhe disse que só me deve 15:000$, disse o velho recusando receber.

- Devo-lhe o valor integral destes títulos; se a firma de meu pai não inspirou confiança aos outros, para seu filho ela não sofre desconto.

Enquanto o Sr. Almeida, mordendo os beiços, guardava as notas do banco e os bilhetes do tesouro, Carlos abria uma pequena carteira preta, e, depois de beijar a firma de seu pai escrita no aceite, fechou com as outras essas últimas letras que acabava de pagar.

- Aqui está a minha fortuna, disse, sorrindo com altivez.

- Tem razão, respondeu o velho; porque aí está o mais nobre exemplo de honestidade.

- E também o mais belo testemunho de uma verdadeira amizade.

- Jorge!... exclamou o negociante, comovendo-se.

Alguns instantes depois, o Sr. Almeida despediu-se do moço.

- Escuso recomendar-lhe uma coisa, disse Jorge ao negociante.

- O quê?

- A continuação do segredo. Nem uma palavra!... Quando for tempo, eu mesmo o revelarei. Ainda não sou Jorge.

- Que falta?

- Depois lhe direi.

E separaram-se.

Tuesday, April 17, 2007

Muito Show...

olha isso aih... pensar q jah foi um sucessooo!!!





e esse também! (eh o Clip)





Bjsss
God Bless...

Friday, April 06, 2007

Sobre 300...


Uma Grande BOSTA!!!

Tuesday, March 13, 2007

Esse eh o Cara!!!



mais um para vcs se divertirem...
God Bless
Bjsss

Saturday, March 10, 2007

Fotos do Carnaval 2007, Muqui - ES




Num tah lah grande coisa não, mas como foi a primeira vez q tentei fazer isso e tb não tenho um programa muito apropriado para tal, acho que tah ateh muito bom...

God Bless
Bjsss
MTT

Friday, March 02, 2007

Friday, January 26, 2007

Depois eu falo mais...


Where Could I Go

Written by: Harper/Yates/Ford
there's no deals to be made
with the dawn
now i fear that our time
has come and gone

take a prayer with you to heaven for me
and give it to the lord
cause nothing else could save a sinner like me
but an angel's word

mama was hard on us
but we could take it
papa didn't give a damn
and he couldn't fake it

they say freedom is just a place to hide
now i'm coming to you with arms open wide
where could i go but to the lord

Saturday, January 06, 2007

O Rei do Elogio

"Carro Velho", de Quixeramobim (interior do Ceará), toma conta do microfone da Rádio 104 para tecer os mais variados elogios a Carlinhos Elói e toda a família Balbino.
Uma verdadeira aula de alogios...
Muito bom
Bjsss
God Bless

Tuesday, December 12, 2006

Tô de volta!


Agora creio que retornei desta vez...
Vou postar, ler, comentar e etc... Andei um pouco sumido, nem postava, nem comentava nos blogs dos amigos, não estava fazendo nada disso, mas agora voltarei a fazer tais coisas. Acabou! Mais uma vez, acabou! Tudo bem, ainda falta entregar a monografia, ainda tem uma árdua caminhada até 12 de fevereiro, mas não tem mais aquelas outras 9 (nove) disciplinas para estudar, e fazer peças e provas. Sei que haverá a 2ª fase da Ordem, mas ainda tenho que me preocupar com a Primeira agora dia 17, depois me resolvo com a Segunda. E em janeiro encaro o resto da monografia... Tudo bem, não irei parar de ler nesse final de ano, até porque o “Carvalhinho” e o “Cavalieri” viajam comigo, mas não vou enlouquecer por causa disso, podem ficar tranqüilos! Assim que retornar a civilização em janeiro, lerei e comentarei os blogs de vocês, por enquanto, estou de férias!

Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
Mas o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo...

Toda rosa é rosa por que assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
É o fim, é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
(L.H.)

God Bless!
Bjsss!

Friday, December 01, 2006

Só de Sacanagem


Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar?

Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, à luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filhinha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.

Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? IMORTAL!

Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o final!

(Elisa Lucinda)

Monday, July 31, 2006

Início...


Mês novo, novo semestre, vida nova, nova caminhada, tudo novo! Começo agora não só com uma expectativa de inovar, mas já agindo conforme a nova ordem, afinal... “se alguém está Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Co 5:17 NVI).
Muitas coisas mudaram como outrora disse, mas quero dizer que estas mudanças ainda estão ocorrendo e sei que não terminarão tão cedo, mas sigo para o alvo...
Não quero deixar nenhum macete, técnica, método ou algo que se possa fazer para “se dar bem”. O que realmente quero hoje deixar aqui são algumas verdades absolutas que tem me ajudado muito, são verdades básicas nas quais tenho digamos que ‘depositado’ minha Fé. Na verdade são três coisas que irei deixar, coisas estas que tenho repetido para mim a cada dia e em cada momento que meus pensamentos deixam de corroborar com meu “bem estar”. Os dois primeiros já venho repetindo para mim há algum tempo e o outro estou assimilando agora, mas sei que já deveria ter feito a mais tempo, porém sei que ainda a tempo de corrigir tal falha. Creio que são verdades das quais se quer posso contestá-las, e, outra coisinha, não estou simplesmente tirando texto do contexto. Então vai lá:
  • A Vontade do SENHOR é Boa, Perfeita e Agradável;
  • Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o Amam; e
  • É melhor OBEDECER do que Sacrificar.

“…Everything I need is You
My beginning, my forever
Everything I need is You

Let me sing all for love
I will join the angel song

Ever holy is the Lord

King of glory, King of all…”
(All For Love – HU)

Foto: João

Thanks! God bless you! Bjsss...

Sunday, July 23, 2006

Nada Demais...


Até que enfim resolvi atualizar isso... sei que demorou, mas não “estava podendo” fazer isso. Havia coisas que precisava resolver, não vou colocar nada demais hoje. Gostaria de fazer referência a um texto que a Thams colocou no blog dela, também recebi esse texto e achei muito interessante, na verdade esclareceu algumas coisas, deixei de achar que estava ficando doido, como ela já colocou lá, estou deixando o link.
Nessas semanas que passaram aconteceram coisas muito legais das quais pretendo falar com o tempo, até porque são coisas que mudaram muitas coisas na minha vida, então algumas delas amadurecerão durante o tempo...
Tempo?! Esse texto que estou indicando fala sobre o tempo... tem umas coisas interessantes, eu gostaria até de ressaltar umas coisas, mas desisti. Prefiro que vocês leiam. Tenho experimentado umas paradas de Deus em relação a isso que está me deixando meio confuso, até estou entendendo, mas não é tão fácil assim digerir tudo, estamos tão acostumados a agir diferente, que quando coisas assim acontecem ficamos ora meio sem rumo e atônitos e ora conscientes da derrota e calmos. Na boa. É aquela velha coisinha da Sabedoria de Deus que é loucura para o homem. Mas com o TEMPO, eu aprendo isso.

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.

Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber
Tudo.

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.
(QUASE SEM QUERER – RR)

Thanks! God bless you! Bjsss...

Sunday, June 04, 2006

Hoje...



"O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde, eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor
O que você não pode eu não vou te pedir
O que você não quer... Eu não quero insistir
Diga a verdade, doa a quem doer

Na verdade
Nada é uma palavra esperando tradução
Toda vez que falta luz
Toda vez que algo nos falta
O invisível nos salta aos olhos
O fogo ilumina muito
Por muito pouco tempo
Em muito pouco tempo o fogo apaga tudo
Tudo um dia vira luz
Toda vez que falta luz
O invisível nos salta aos olhos

Era o princípio
Num precipício era o meu corpo que caia
Ontem à noite, à noite tava fria
Tudo queimava, nada aquecia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão
No início era um precipício
(um corpo que caía)
Depois virou um vício
Foi tão difícil acordar no outro dia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão"

(E.H.)


Thanks! God bless you! Bjsss…

Thursday, June 01, 2006

Enfim chegou...


Não poderia deixar passar esse dia em branco, afinal esperei tanto por ele...
Meu 1º dia de liberdade. Como diria William Wallace... FREEDOM!!!!!!!

Quase morri
Há menos de trinta e duas horas atrás
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças.

São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
E tão simples: um dia perfeito.

Corre, corre, corre
Que vai chover
Olha a chuva!

Não vou me deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais
Podem até maltratar meu coração
Que meu espírito
Ninguém vai conseguir quebrar.
(R.R.)
Foto: João

Thanks! God bless you! Bjsss…

Thursday, May 18, 2006

Revolta...


Estou me sentindo mal, revoltado, estressado, indignado, etc...
O grande motivo de tudo isso é o meu post anterior. Eu deveria estar sem trabalho hj ou amanhã e não estarei, o motivo é a desorganização de um lugar que se chama Organização, pois é, a Organização que deveria me mandar embora para casa até agora não fez, uma coisa interessante é uma frase que eles sempre utilizam, como também é usada no “Bicho”, “vale o que está escrito”. O porquê de ser interessante é que está escrito que eu deveria ser mandado embora após 60 dias da ocorrência de determinado fato e já se passaram mais de 90 dias. O meu grande problema é que estou vendo novas oportunidades colocarem suas asinhas nas costas e voarem para bem longe, fora o asco daquele lugar que a cada dia aumenta mais. Tenho receio das minhas próprias reações porque o fato de ter que passar mais algumas horas naquele lugar me tira em determinados momentos toda a razão, não consigo controlar minha ansiedade e nem meus pensamentos e, já estou a ponto de perder o controle de minhas atitudes.
Sinto-me um prisioneiro do sistema o que me deixa atordoado.

Há mais de mil destinos em cada esquina
outras vidas esperando em cada esquina
há quase mil motivos pra gente ignorar
o que ouve o que vê em cada esquina
uma vitrine muito bandeira
um imã na geladeira
alça de mira
lente de aumento
vampiro em frente ao espelho
?porque será? me diz? porque será?
que a gente cruza o rio atrás de água
e diz que não está nem aí
finge que não está nem aí
gritos na torcida
sinos na catedral
uma palavra omitida no hino nacional
tambores, motores
pulso e coração
Um minuto de silêncio antes da explosão
(E.H.)

PS: era para ser uma despedida, mas agora não sei quando alcançarei a Liberdade!

Thanks! God bless you! Bjsss…

Friday, May 12, 2006

Sete Dias...


Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. Sete sacerdotes levarão cada um uma trombeta de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem todos sete vezes ao redor da cidade, e os sacerdotes toquem as trombetas. Quando as trombetas soarem um longo toque, todo o povo dará um forte grito; o muro da cidade cairá e o povo atacará, cada um do lugar onde estiver.

Acredito que todos conhecem essa historia neh?!
Pois é, daqui a sete dias o muro vai cair eu caminharei para um novo mundo...
Vou começar uma vida nova, tudo novo...
Aguardo por esse dia com muita esperança Nele, estou um pouco ansioso, mas o único motivo de não entrar em completo desespero, e até mesmo me alegrar de forma incompreensível por essa saída é a Fé e Esperança no Único que pode fazer coisas essas que citei.

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais.)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.

E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez.
(RR)

PS: Desculpa Lai, mas eles são os MELHORES e .

Thanks! God bless you! Bjsss…

Saturday, April 29, 2006

33...


Na verdade 34. Abril!
Não trinta e quatro dias, são pessoas, amigos... esse é o número de pessoas que convivo ou convivia, que nasceram neste mês, agora não me lembro de mais ninguém, deve ter mais alguns(eu estou incluído neste número). Não são só amigos é verdade, tem alguns parentes, alguns que foram e ainda são muito especiais para mim, meu irmãozinho é um desses, apesar de não convivermos muito pela distancia que nos separa, é irmão neh! Outro é meu Tio, se não fosse ele a dar forças a minha Mom provavelmente eu não existiria, fora outros momentos em foi um Paizão também. Tem minha sobrinha (caraca eu sou tio desde moleque), ainda tem minha priminha que brigou comigo toda infância (coisas de criança, é lógico que o errado era eu, mas fazer o que?!).
São tantas pessoas que torna-se até difícil falar um pouco de cada uma, mas existem três pessoas muito especiais que fizeram aniversário neste mês, uma dessas é o irmão que o Pai me deu, esse é tão irmão que o dia de seu natalício é também o meu, são apenas 1 h 45 mim que diferenciam nossa idade. A outra pessoa nossa amizade foi firmada no primeiro ano de meu trabalho, foram tantas as dificuldades que passamos juntos, isso pelo menos serviu para guardar aquele Nanico no meu peito. O outro surgiu nesse ano que passou, aquele “Macaquito imbecil” me perturbou o ano todo, fora os “elogios” que essa peça me fazia, foi difícil aturá-lo, mas no final selou-se uma amizade maneira.
O mês de Abril é para mim muito especial, devido a essas e varias outras razões. Esse mês, por exemplo, iniciei minha tão sonhada saída do trabalho, a caminhada é dura, mas faltam poucas etapas a se cumprir, Graças a Deus! Acho que só faltou mesmo conhecer, descobrir ou apenas saber que será a pessoa que Ele escolheu para mim, mas isso pode ser para o próximo ano ou até mesmo em outro mês, não faço questão quanto a isso, pode ser a qualquer tempo, no Seu tempo.
Ah! Não poderia deixar de falar é do aniversariante de hoje. O “Coisas de Matuto” completa seu primeiro aninho. Confesso que não lhe deu a devida atenção, mas prometo que isso vai melhorar. Peço que não se espantem com nada, afinal avisei da “1º vez”: “ñ fiquem muito assustados ou preocupados pq algumas coisas ñ terão "nem pé nem cabeça", eu sou assim msm isso eh meu normal, mas podem ter certeza q acharão muitas coisas "maneras" aqui. Afinal, serão "Coisas de Mtt"!”.
Obrigado pela audiência...

Uma menina me ensinou
Quase tudo o que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei

Ela fazia muitos planos
Eu isso queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir

Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar.

Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
Eu me agarrava nela
Porque eu não tinha mais ninguém.

E eu dizia: - Ainda é cedo, cedo...

Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei.

Ela falou: - Você tem medo.
Am eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém

Ela me disse:
"- Eu não sei mais o que eu sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê."

E eu dizia: - Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo.
(R.R.)
Thanks! God bless you! Bjsss...

Thursday, April 13, 2006

Velho?


Porcaria nenhuma! Tudo bem que estou fazendo mais uma aninho hoje, mas velho ainda não. Também aceito o fato de estar um pouco desprovido de conteúdo capilar, mas fazer o que? Quanto a isso a culpa não é minha, na verdade é uma herança, e que herança né? Está mais para Eranssa do que Herança!
Hoje para mim é apenas mais um dia esquisito, na verdade o dia de hoje é MUITO esquisito. O que acontece é que eu espero ansiosamente por esse dia e quando chega eu fico um pouco ‘chateado’. Sei lá, mas isso me parece meio loucura, porém é sempre assim, espero que chegue logo, mas quando chega fico ‘boladão’. Acho que é por causa das realizações, penso em fazer um monte de coisas no percurso deste ano, como planejei no do ano passado, estou com tantos anos. E nesse ano, ou quando chegar essa ou aquela idade quero fazer ou farei isso ou aquilo, mas nenhum de seus projetos se realizou, chegou a idade, passou aquele ano e nada do planejado se concretizou, mais um ano, estou mais ‘velho’ e nada mudou. Frustrado, acho que deve ser isso, não é também, como disso é meio louco, não me sinto frustrado, mas também não realizei tudo que queria.
Pensando bem! Neste ano tenho dois grandes planos em minha vida a serem realizados, e os dois já começaram, não são coisas das quais se concluirão rapidamente, uma deve se tornar definitiva só no meio do ano e a outra no fim. No mais o que me falta tenho certeza que será acrescentado com o tempo, o que me falta agora é só estar mais perto dEle e, aí sim tudo se tornará completo.

A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa de noite e sempre vê
Apartamentos acessos
Tudo parece ser tão real
Mas você viu esse filme também.

Andando nas ruas
Pensei que podia ouvir
Alguém me chamando
Dizendo meu nome.

JÁ estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar ao próximo é tão démodé.

Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também
Qual é a diferença?

Não estatize meus sentimentos
Pra seu governo,
O meu estado é independente.
(BAADER-MEINHOF BLUES - R.R.)

Thanks! God bless you! Bjsss...

Friday, April 07, 2006

Primogênito...


Há seis anos atrás deixava de ser o unigênito de minha Mãe e passei a ser o primogênito, Meu irmão nascera neste dia. Lembro-me que quando recebi a noticia pela primeira vez fiquei meio sem o saber o que fazer ou falar. Depois de tanto tempo ter um irmão? É um pouco esquisito, tenho que lhes confessar isso.
Às vezes minha família acha que não gosto dele, isso porque eu brigo com ele quando ele faz umas paradas erradas. Brigo mesmo! Aí eles vêm e me diz que eu fazia à mesma coisa. Dizem como se eu não soubesse, claro que sei. E é por isso que brigo com ele, não quero que ele cometa os mesmos erros que cometi, não quero que ele passe pelas mesmas barreiras que passei. Não desejo que ele seja taxado como fui, demorei muito para dar a volta por cima daquilo tudo e ainda tenho que andar muito. Seria uma verdadeira falta de compaixão se eu o deixasse cair no mesmo buraco que cai podendo tirá-lo antes dele chegar perto, ajudá-lo a corrigir o caminho que ele esta traçando. Concordo que fui um pouco ríspido no início, mas não quero vê-lo passando pelas mesmas coisas, estou melhorando a forma como o trato e pretendo melhorar cada vez mais. AMO meu irmão e quero o melhor para ele!

PARABÉNS MANOW!!!

Thanks! God bless you! Bjsss...

Sunday, April 02, 2006

Erros...


Erro – 1. Ato ou efeito de errar. 2. Juízo falso. 3. Incorreção. 4. Desvio do caminho.
Errar –
1. Cometer erro, enganar-se, em. 2. Não acertar em. 3. Errar. 4. Percorrer. 5. Vagar. 6. Cometer erro(s); falhar.


Interessante, existem algumas definições para essa atitude no dicionário, duas me chamaram bastante à atenção. Tenho percorrido um caminho, bem sei que não venho andando nEle como deveria, na verdade estou bem abaixo desse “andar”, digamos que estou mancando e às vezes até “rastejando” nEle, é isso mesmo. Tenho cometidos erros constantemente e, o PIOR de tudo que são sempre as mesmas falhas, é como tropeçar e levantar e tropeçar de novo, venho encontrando “desvios no caminho”, não que existam “desvios” no Caminho. Na verdade não existem desvios no Caminho, Ele é Único, um Caminho só. Uma estrada Única que leva-nos a um mesmo “Fim-Começo”. Eu é que tenho “criado” meus “desvios”, acabo é sem noção muitas das vezes de para onde estou indo, fico a “vagar” por aí.
Tem notado que esses erros têm me prejudicado por demais, vejo que devo retomar “velho-novos” hábitos que podem me corrigir desses tolos enganos. Parece loucura colocar isso aqui, falar de coisas tão minhas num lugar como esse, mas a bem da verdade o que realmente quero é que os meus não façam “juízo falso” de mim. Tenho cometido falhas e acho que vocês deveriam saber.
Amo vocês e por isso estou dizendo estas coisas. Vou procurar andar corretamente no Caminho.

Thanks! God bless you!
Bjsss...